sábado, 25 de janeiro de 2020

Brasil Império


Monarquia seria a solução REAL para o Brasil? 






A monarquia representa valores morais e básicos de um país, em resumo: patriotismo; meritocracia; honestidade; caridade; abnegação; lealdade; fidelidade; justiça; amor ao próximo; respeito aos outros povos; preservação da cultura histórica. Enfim, tudo àquilo que a República foi incapaz de prover e/ou manter.
          A 196 anos um grito ecoou as margens de um rio, era o marco inicial do grandioso e soberano Império do Brasil. Hoje não se comemora só a independência de uma nação, mas também a identidade brasileira que ganhou forma. Fundou-se em sete de setembro de 1822 um Império que futuramente ombreava com as maiores nações do mundo. 
                                       O povo deve ser exaltado, Dom Pedro I, Sua Majestade
Imperial e Real do Brasil, nosso defensor perpétuo, seja hoje exaltado.
Sua Majestade a Imperatriz Dona Leopoldina e o Senhor José Bonifácio sejam exaltados pela coragem. E acima de tudo, que Deus seja exaltado e glorificado! 
          São quase duzentos anos de Brasil independente, tenho orgulho de ser brasileiro, tenho orgulho dos brasileiros que fazem desta nação, um país soberano e livre. Contudo nós brasileiros nos tornamos filhos malcriados, a Pátria mãe gentil chora, um país se torna um caos. Onde está o valor moral e honesto que o passado deste país nos mostra? 
           A República nesses quase 130 anos, de nada trouxe de virtuoso ao país, mas em 67 anos de Império vivemos tempos de Ouro com a melhor estabilidade política e econômica na história do país. A monarquia constitucional garante avanço ao contrário da República que trouxe anos de estagnação, afundou o país no subdesenvolvimento e na desordem e retrocesso!
A melhor estabilidade tanto política quanto econômica é uma marca registrada da monarquia Brasileira. O fato é que durante o Império do Brasil tivemos a melhor estabilidade e progresso do que todas as repúblicas vividas nesses 129 anos no país. É mais de um século de crises e tentativas em vãs de governos corruptos e incompetentes, que beneficiam apenas uma minoria no país. A classe dos pseudos políticos, nesses anos em que o regime republicano se instalou, é marcado por sucessivas crises políticas e econômicas, além de custar absurdamente bilhões aos cofres públicos, ou seja, do nosso bolso! Esta república é mais cara que a monarquia mais cara do mundo, a britânica.
          Um sistema e regime de governo que não tem honra e tão pouco público, que vem se mantendo no poder através de falsos políticos e pseudos formadores de opinião. O regime vem sufocando a democracia e o avanço do país. Democracia que foi de fato asfixiada em um golpe de falso brio, arquitetado através de mentiras e ambições, executada à custa de imposição, afim de beneficiar uma minoria. 
           Sempre me pergunto: Qual será o motivo que levou este país a desordem ao retrocesso que vivemos hoje, qual motivo levou este pais que teve um Dom Pedro II, um Bonifácio, um país que antes era mais promissor que quase todos os países da Europa, das Américas? Qual motivo levou este país de riquezas e de tamanho descomunal que ombreava com as três maiores potencias do mundo, ser um pais medíocre, corrupto, pobre, emergente, subdesenvolvido, carente na saúde, na educação? A resposta você encontra só em observar a corja política, que governa este país. 
          Que sistema é este que permite a corrupção acontecer nas barbas do povo? Que vira, enrola, põe dificuldade no que o povo quer? Caro, ineficaz e ilegítimo?  Que regime é este que permite este país declinar cada vez mais? Um regime que a 129 anos é marcado por escândalos de corrupção? Que não consegue manter a inflação? Que muda suaconstituição 6 vezes, que joga fora 7 moedas e adota mais uma? Muitas perguntas? E apenas uma resposta, república brasileira! 
A república brasileira é um regime somente de logotipo “Ordem e Progresso”. Nesta República tivemos 40 presidentes e todos eles são custeados durante e após seus mandatos. Nestes anos de República no Brasil, tivemos sete presidentes depostos, dois que renunciaram, dois que não tomaram posse, um que assumiu pela força, dois juntas militares, cinco presidentes interinos, cinco em regime de exceção, dois impetchemados e um impedido de tomar posse. 
          

Porque a monarquia daria certo no Brasil?


        

       Divisão constitucional entre Estado e Governo
       Rotatividade politica
       Menores custos com a chefia de Estado 
       Custo e continuidade 
       Combate à corrupção

1.       O primeiro-ministro (Chefe de Governo) é quem se preocupa com os assuntos internos que dizem respeito a administração dos bens públicos. Enquanto o monarca (Chefe de Estado) é quem lida com os assuntos externos, de soberania nacional. 
2.      Não existe necessidade de se esperar quatro anos para o término do mandato do primeiro-ministro. Com provas contundentes de que ele não será capaz de gerir o país no tempo estipulado. Pode ser desposto, tanto o chefe do governo quanto os parlamentares podem ser exonerados do cargo pelo poder moderador do monarca, quando o povo não se sentir mais representado.
3.      Sem um partido com o qual se preocupar, ou apadrinhamentos e negociatas, o monarca fica consideravelmente mais barato, sendo que muitas vezes, em caso de comemorações pessoais, todo o custeio será do bolso do monarca.
4.      Em um reinado de aproximadamente trinta anos, fica mais barato pagar um monarca, que o salário de oito presidentes juntos.  Além de não haver rotatividade no posto do monarca, o que assegura o chefe de estado se preocupe continuamente com seu povo. Não havendo possibilidade de projetos deixarem de ser assistidos ou aprovados, graças ao partidarismo. (O governante não pode terminar a obra do seu antecessor).
5.      O Chefe de Estado é primeiramente livre e contra a corrupção, pois seu reinado poderá ficar historicamente comprometido, se caso haver envolvimento, tanto quanto toda a dinastia, pela qual o monarca deve zelar. Fora o comprometimento que tem com o seu país, e bem-estar da nação, afinal seu nome, reputação, família e época estão em jogo. 

A integra deste assunto você encontra no livro: 




Minhas medes sociais:

Crônica do dia!

Leitura vai, leitura vem!


Cabe tudo no Pacará





Corococó...O cantar do galo às quatro da madrugada e São João dos Patos, tranquila, pula da cama na mesma correria de todos os domingos. Corre pro canteiro arrancar “mói” de cheiro verde, ao gosto do cliente, pega a galinha e o porco, faz tudo muito rápido com pressa de chegar. As luzes dos postes já estão se apagando, o dia está amanhecendo, e o povo vai se avexando. Bota melancia pra cá, arruma direitinho pra poder vender. Já vão chegando de todo canto da cidade, não importa a idade é grande o alvoraçar. No meio da correria, já começam as ofertas, o povo com tanta alegria, é hora de trabalhar! Pelejam, as pessoas pechincham, o suor pinga no ritmo desse lugar.

     Os gritos ecoam mercado adentro, dizendo que a fruta é boa e a mais barata da redondeza. Tem a garapa do Baixão, a rede da União, tecida no tear. Das Contendas vem a puba e o beiju de forno; tem o tomate do Barro Branco que abastece o mercado, sem agrotóxico na plantação, vende sem refugar. A galinha é “curiada”, e agrada o comprador, que leva pra almoçar.
     Trabalhando honestamente, o povo desse lugar, grita a manhã toda, pra vender macaxeira, o milho e o fubá. Tem o pequi, a manga, a macaúba, a laranja e o cajá; tem o melão, o tamarindo, a fava e o pepino; tem a tanja e o jatobá, a abobora ou jerimum, chame como quiser, tem feijão novo, o coco e o abacaxi, o limão e a melancia grande e doce feito mel. 
     O povo, ainda observando, não sabe se compra “aqui, ali ou acolá” O feirante “do aqui” se apressa entra na frente e começa a ofertar: “Olha o abacate, a rapadura, a farinha de puba e o tomate!”. O “do ali” grita mais alto: “Aqui é mais barato e gostoso comprar” Olha a ata, o mamão, o caju, o imbu e a juçara!”
     “Do acolá” não perde tempo: Aqui a jaca não é cara! E pra fazer tiquara tem buriti, pirão de farinha com o bacuri, tem mandioca e goiaba, tem maxixe e amendoim!” O chafurdo é grande, barraca pra todo lado, menino traquino, mercado lotado!
     Vende de tudo: erva doce, canela e gengibre; a raiz de fedegoso, tudo dessa terra; as plantas medicinais são vendidas na “farmácia popular”, a barraca tá cheia de gente grande, pequena e “gentona” e quando vem a dor de cabeça, a febre e a gripe de verão, tem garrafada da casca do pau. “Tem remédio até pra levantar defunto!”, esperteza do feirante. Dia de feira, você sabe como é!
     O tempo vai passando, o povo vai comprando, cabe tudo no pacará. O mercador vai pelejando pra vender o que resta na barraca: “Oia a cebola!
Aproveita, que agora não tá mais cara não!”. Aqui vende mais quem é esperto ou quem sabe ofertar. O galo foi vendido, penca de banana, pepino e o suíno. O calor vai aumentando, tudo comprado e embalado, o almoço se aproxima. Os mercadores ficam ansiosos pra no final contar o apurado, depois de tudo e antes de partir, já falam em de novo plantar, colher mais uma vez, trazer pro mercado, vender pra não sobrar. E saem dizendo versos da vida dura: “Dinheiro muito eu não tenho, mais pouco eu tenho é muito!”.
     Agora andar na praça é o roteiro do dia, o passadiço fica em frente ao mercado calado, que agora nenhuma cebola se vende; não se sente o cheiro da fruta, não se ouve a gritaria dos meninos sapecas; não se veem as barracas e a peleja do mercador, nem a correria da madrugada, só um silencio ansioso, espera no entardecer o um novo dia.  

Crônica que consagrou João Pedro Leal medalhista de bronze e prata na Olimpíada de
Língua Portuguesa 2016.


Minhas medes sociais:

Um pouco sobre o livro!

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